Documento revela que 57% dos empregos da cadeia de base florestal e madeireira ficam com a indústria de madeira processada, composta por 90% de empresas de pequeno porte.
O Estudo Setorial 2016 da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente chega este mês ao mercado com o propósito de levar informações que possam ser usadas de maneira prática por industriais, governo e autoridades para a definição de estratégias de negócios e planejamento de políticas públicas que contribuam para o avanço do segmento.
Responsável por 57% dos empregos da cadeia florestal-madeireira, o setor de madeira processada – que inclui produtos como painéis de compensado, madeira serrada, portas, molduras, pisos – também fica com 93% das empresas, das quais 90% são de pequeno porte com produção de múltiplos produtos voltados para o mercado interno.
Na avaliação do presidente, os dados mostram que, apesar das dificuldades enfrentadas com a crise interna e algumas mudanças no mercado mundial de madeira, a indústria brasileira está se desenvolvendo de forma competente e consolidada, nos principais mercados do mundo.
As expectativas do setor são grandes e têm fundamento: há uma necessidade de se encontrar soluções sustentáveis, rápidas de serem executadas e que atendam às normas de desempenho da construção; além do déficit habitacional brasileiro que, segundo dados do IBGE, já supera os 5,8 milhões de residências.
Atuação setorial
O Estudo servirá de subsídio também para as ações da Abimci na defesa de interesses do setor junto ao governo federal e também para a definição de estratégias da entidade. Entre as prioridades da Associação estão questões como a necessidade de ampliar a certificação de produtos, atuar no aperfeiçoamento e desenvolvimento de normas técnicas, contribuir para a melhoria das exportações brasileiras de madeira, defender os interesses do setor e estimular práticas sustentáveis e de transparência.
“O potencial da cadeia florestal-madeireira é enorme no Brasil. O que falta são políticas públicas de médio e longo prazo, que priorizem o avanço da área plantada, atraiam investimentos internacionais. Para isso, precisamos de segurança jurídica, acesso a crédito e infraestruturas adequadas para o desenvolvimento do setor produtivo”, afirma Januário.
Fonte: Assessoria de Imprensa Abimci